425
ao
máximo desconfiado de deus e do dinheiro
ensejo
não me enganar nem engolir anfíbios
a
seco ou molhado em mutação de madeiro
e
é tarefa dura a denotação difícil
que
a vez sem me ver nos meus vermes compatriotas
eu
nem sei se existo no excêntrico exílio
então
mesmo no mínimo mi-mi-mi duma nota
como
eu poderei psicólogo perito
não
enganar aos outros com a oracular onda
assim
tão fácil de fábulas a fumar entorpecentes
quanto
não deve ser a cédulas suscetível
aquilo
ou isto ou o que for que fuja fluidamente
pela
fronha do sonho sem sotaque ao eu sou semita
mas
não ensejo enganar nem o estado de direito
tampouco
estar enganado por eva ou brunilda
mas
as pessoas se enganam pra enganar o estrangeiro
e
conseguir mais cansados na sua caça de caseiro
e
surrupiadas serem num círculo picadeiro
por
cafajeste de gestos gentis ou jaça de urros
como
um peco arimã sem aúra pra antepor
então
comamos o fruto frágil fera por furto
ao
enorme enganador empresário do anterior
que
nos castigou à cova só co não coma a ova
pra
quadruplicar da queda concupiscente o sabor
Nenhum comentário:
Postar um comentário