segunda-feira, 6 de outubro de 2014

425

ao máximo desconfiado de deus e do dinheiro
ensejo não me enganar nem engolir anfíbios
a seco ou molhado em mutação de madeiro
e é tarefa dura a denotação difícil
que a vez sem me ver nos meus vermes compatriotas
eu nem sei se existo no excêntrico exílio 
então mesmo no mínimo mi-mi-mi duma nota
como eu poderei psicólogo perito
não enganar aos outros com a oracular onda
assim tão fácil de fábulas a fumar entorpecentes    
quanto não deve ser a cédulas suscetível
aquilo ou isto ou o que for que fuja fluidamente
pela fronha do sonho sem sotaque ao eu sou semita
mas não ensejo enganar nem o estado de direito
tampouco estar enganado por eva ou brunilda
mas as pessoas se enganam pra enganar o estrangeiro
e conseguir mais cansados na sua caça de caseiro
e surrupiadas serem num círculo picadeiro 
por cafajeste de gestos gentis ou jaça de urros
como um peco arimã sem aúra pra antepor
então comamos o fruto frágil fera por furto
ao enorme enganador empresário do anterior
que nos castigou à cova só co não coma a ova
pra quadruplicar da queda concupiscente o sabor

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