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eu
só acredito em deus destruidor de degraus
depois
de eu tê-lo criado sem cara nem coração
com
minhas próprias mãos a medir-lhe o mal
da
alçada pois sem eu nem estilo e estatais
nem
mesmo ambos nós dois a deduzir mais derivas
e
eu vejo que é bom a borboleta e os boçais
e
sem preço a punheta o pugilista e sua esquiva
porque
de mim por mim e pra mim é tudo e mais
um
pouco e tudo posso pois às porradas de shiva
me
fortaleço no ringue sem roque a quem rogue
e
a fonemas e fetiches é fácil criar deuses
à
imagem de símio semelhança de ciborg
do
criador de ocos não obstante obeliscos
basta
ter fé bastante pra bastilha catequese
com
telhado de vidro e voluntarista visco
espatifar
os espelhos que especulam a espécie
e
demasia de bobagens pras buchas dos bombardeios
introgetadas
no idiota da indústria de benesses
com
sobras que vão pro lixo dar luz a linchadores
e
todo e qualquer nume nu ou nunca nos veio
dos
homens nem voltará aos voltívolos vetores
senão
nem o seu sumo sacerdote saberia
qual
a sua obra soprando em toda seita censores
pra
globalização de gordos com galizia
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