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se
é boa ou má sorte da sublime à suína
se
saberá apenas após o acontecido
se
de bom ou de ruim se riqueza ou ruína
a
depender de mim a menosprezar mendigos
e
até dos suplicantes a superstições pro sobre
porém
sabendo da sorte de ser do predomínio
da
racinha humana que urde as urbes pra orbes
sem
azar pra achar azos me alço a olímpico
o
treze travestido de temeroso adobe
e
doze pra dobrar o dodekatheon
pois
se o oráculo ordenar opinioso sem respaldo
em
ondas ontológicas de oncaymaeon
até
com meu pai fulero pra mais que feito fidalgo
e
com minha mãe fodo pra me fazer o fastígio
pretendo
ser produtor nem que padrasto de algo
e
pra tanto não postergo meu passo pro prestígio
o
mais rápido que posso me ponho a peregrinar
no
periódico nem penso e as palavras no ofício
gosto
do clima tenso sem tempo tanto o tumulto
de
não saber o verso que do meu vergel virá
porque
azar é achar em amuletos pra vultos
que
há sorte na mamata ou pós-morte pra média
mas
nenhum passa ou piora com passes ou tributos
nem
uma dor de dente quiçá drásticas tragédias
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