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ou
logo nos entregamos com estro estragado
ao
modismo alheio alimento de aprendiz
ou
diário nos rebelamos com rácio retesado
contra
ele sem ética pra exumar os zumbis
a
constituir moda sem medo dos mandatários
das
nossas próprias veias valor pra seu verniz
a
usar mote metódico e maleável no instável
e
há modas religiosas com seus ritos pra se rir
e
filosóficas frágeis mais fofoca que caso
e
políticas patotas de poder por sorteio
das
louquíssimas ideias do instinto ao intentado
que
juntas somente servem se me sirvo dos seus seios
pro
meu modo poético de poderio sem pouso
nem
parceiros em sua pátria como um pobre cristo
destinado
a ser rico num rito rigoroso
a
razão do meu escrito sem um erro de espírito
a
partitura e a pintura na panóplia da escritura
a
pingar em pulsaçõespirotécnicas um ritmo
no
início no interior e no infinito da reta
com
regulação de rima e régia aliteração
do
seu cântico culto cultivando até molestas
abóbada
de circo sagrado e sacana
de
desencanto e espanto co extremo da evolução
de
lona furada ao céu de suez à samarcanda
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