quinta-feira, 2 de outubro de 2014

188

à canhota de cor causa de monastérios
um homem sou só à sombra do semblante mas quente
e deus é o mesmo ideia a inventar impérios
sem voltar ao pó nem pós a perda permanente
apenas porque não veio por varões de veneta
na doida à direita de deidades silentes
a falar mais futuros e filmar mais planetas
sou nume de palavra e paisagens pluralizo
e deus sou numa forma que fábulas fermenta
se no presente o jazigo do jovem sem juízo
ao qual vou nem se virgem na via maya mirra meri
e até maria pro céu que suprime quem hei sido
o de sombra comprida pra meu clarão cumprir
pois depois da ignição num imperioso ímpeto
da própria opinião pra orquestra do olharouvir
unicamente a morte monturo também de misses
sossegará os homens orfeus de sua orfandade
porque somente a vida o vinho sem velhice
esperança lhes soa pra satisfação de cem
por cento do fruto e não de fábrica ou faculdade
o isopor mal monetário ou momentâneo bem
mas de verde a de vez da vida em seu muco-unguento
eu pretendo provar principalmente amém
pra ser a deus igual ou nem inseto intento

Nenhum comentário:

Postar um comentário