sábado, 4 de outubro de 2014

327

primeiro vem o sentido e em segundo o som
mentido quando consigo os correspondentes signos
que escapam pra escrita do espiritual dom
pois tudo tão depressa que só depois os distingo                                
insensíveis té o outro que olhando o organon 
num recolho os registre e repita a greis e gringos
e meu senso incomum se institua instável
como comum nonsense e nada sine qua non
mas pensável senão passa e portanto dispensável
e como conheceremos a crença que não se pensa
se sentimos calafrios e calores ante o cânyon
e só pensamos pósteros a paridade densa
antes de aristóteles e agora após bacon
mas a agudeza não sei se sobrevive a sanduíche
e refrigerante entanto por enquanto no meu héron 
a pensar sinto mais sonhos pra sorti-los ca razão
a rasgar rosas nas sombras e sobre a sandice 
subindo quase às cegas por sobrar cintilação 
pra apoteose na mágica montanha dos maiores
com porte pros mil sentidos e seguindo sedento
o impensável pra internet e o impossível pro folclore 
pois pode em poesia passado e porvir numa linha
e os sentir de pensamento em pelejas pretendo 
até o durante deus desprezador de sua lira

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