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primeiro
vem o sentido e em segundo o som
mentido
quando consigo os correspondentes signos
que
escapam pra escrita do espiritual dom
pois
tudo tão depressa que só depois os distingo
insensíveis
té o outro que olhando o organon
num
recolho os registre e repita a greis e gringos
e
meu senso incomum se institua instável
como
comum nonsense e nada sine qua non
mas
pensável senão passa e portanto dispensável
e
como conheceremos a crença que não se pensa
se
sentimos calafrios e calores ante o cânyon
e
só pensamos pósteros a paridade densa
antes
de aristóteles e agora após bacon
mas
a agudeza não sei se sobrevive a sanduíche
e
refrigerante entanto por enquanto no meu héron
a
pensar sinto mais sonhos pra sorti-los ca razão
a
rasgar rosas nas sombras e sobre a sandice
subindo
quase às cegas por sobrar cintilação
pra
apoteose na mágica montanha dos maiores
com
porte pros mil sentidos e seguindo sedento
o
impensável pra internet e o impossível pro folclore
pois
pode em poesia passado e porvir numa linha
e
os sentir de pensamento em pelejas pretendo
até
o durante deus desprezador de sua lira
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