326
onde
e quando lhe praz pousa a poesia
mas
antes do gene apenas e após o aqui jaz
nos
eleitos sem pátria prometida por pia
muitos
os publicados porém poucos os poetas
nem
leitores sobejam nem serão mais que um cento
o
povo está separado como sempre da seta
meu
poema não é vendável aos vulgares ao vento
do
seu sumovivo e só sobrevivo por acaso
no
poema pela poesia sem planos de orçamento
um
pouco de pecúnia pros peculiares vícios
da
sobrevivência e vago mas pra vivência vazo
a
poesia como princípio e precipício ao hospício
de
toda arte acerca de artêmis ou astarte
que
se preze no pináculo do pensamento da raça
do
metódico veio do velociraptor vate
ou
do apriorístico aonde se atravessa a luz
sem
burca ultramarina e com urcas a ultrapassa
é
a principal arte aparelhando o habitus
e
a primeira antes da alma se aventar
nossas
ventas adentro do adônis adendo
pra
quem de belzebu se blasona a blasfemar
ou
reza rente ao rés de resignada freira
e
será o arco após a arca antincêndio
pra virar pó de
caveira e cadinho de caldeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário