5
vim
de aonde veio o vesânico avatar
e
perdurar pretendo o perpetuante evo
ser
imortal intento em imagens de ars
e
vou aonde vai a varejeira pro alvo
o
manteúdo que menta sem mantra tradicional
me
mantenho sem mando nem mandado tabuado
dos
guesas peregrinos o profeta profano
da
matéria da mãe não moça ao meu natal
a
filosofar o fim do futuro extramundano
sou
quem toma na tora as torás pra otários
dos
abraâmicos deuses de destinadores dados
e
gregamente grasso de graça a dessagrá-los
e
a cara dos caretas com carnavais avacalho
pois
a sonsa ciência do cínico onisciente
é
ele ser somente uns sofismas alinhados
em
pequenos pedaços do pensamento doente
daqueles
que se castram nessa criança crença
que
partir não lhes permite pra pesquisar o vivente
são
com todo o tempo na terapia do não
como
o pior degênere em sua dolente doença
mas
na credora sem credo e criadora irreligião
que
num ano de insistência a instigar a inteligência
e
num dia de ciência na soma das senciências
é como o mais dotado que não deita na dormência
é como o mais dotado que não deita na dormência
Nenhum comentário:
Postar um comentário