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eu
deliro de luxúria na literária lira
que
está pênis pro tálamo das tetrápodes taradas
minhas
vadias do vinho que vêm seduzir-me a mira
o
delírio da libido é o lírio em laudas
do
vate que a vista de vênus deixa aprumada
no
claro do conjunto das cores duma gozada
pra
sarrar em saraus dum sensual cânon de cone
e
cona o tamatiá louro que se livrou das lauras
salvo
e salve o césar que só sonha insone
salvai-vos
do sopor de estardes em sono austero
quando
apontar das vísceras sem avisar alvíssaras
o
sonho porque os cinco sentidos são sinceros
em
regra ainda que andem sem alcançar a passada
por
temporal desgaste com dano ou doentes
a
sentir são fiéis e fortes com suas falhas
mas
soam os sentimentos sempre como se erros
até
faltos dum segundo estão sãos ou cientes
sem
sentir falhas são frágeis e falsos em desterro
e
soturnamente em seitas o símbolo assoma
da
incompetência das súcias de soer e não ser
pra
dos vassalos causar um cadáver em coma
mas
meu propósito ponho no próprio simbolismo
pois
se em coma caminham no caótico haver
aos
sonetos das cítaras do sonho os persigo
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