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em
homenagem ao chronos criatório e crematório
se
ajoelha hoje o ontem ontológico
de
muares em haras e ares de aspersórios
a
era com ars mas ara e altar a amon e artemisa
e
avante me voo então em volúpia e volição
que
com rédeas e látegos em liceu não se lira
nem
com trilhos e antolhos em academia se aprende
e
tanto os heróis épicos de estóricas mentiras
quanto
os védicos vates de verdades doentes
então
se quedam calados com seus cabrestos na nuca
sem
visagens nem visões de vultos ou placebos
da
dramaturgia sem coros caquética e caduca
pra
ouvir os oráculos da minha órfica verve
que
é refugo fátuo da fogueira de febo
em
suas incitações ígneas de inspirações de delfe
e
refúgio de fato sem fiança de fisco ou fama
pro
fauno infatigável que incrível inscreve
de
sumé psicografados meus pesados psicogramas
e
com concreções constrói do calorífico inferno
a
lasciva linguagem de leitura dinâmica
do
trifurcante triunfo onde me torno eterno
a
tocar safir da cela celeste-oeste dos louros
pelos
meus versos vindos dos vivos anteriores
e
fazedores dos vossos versos vivos vindouros
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