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a
partir do dadivoso e distinguidor dístico
do
unitário tempo que tempera as teias
e
do espaço que os eixos especifica tríptico
em
cada cantaria na qual se constrói ameias
ou
em craniano antro no qual algo se arquiteta
há
pranas a prumar os passos na aleia
paranoias
que até pedem a pedante etérea
no
engenho estreito do espírito em santeria
na
temporada toda da temerária matéria
dedicada
ao dobre de dogmas e liturgias
os
fagos comilões a contaminar os crentes
os
vermes a viver do que veneno seria
a
um sadio que a sépticos não se submete e vence
altivo
sem se ajoelhar nem ante o ser e o estar
pois
ante os altivos quer ser alguém pra sempre
e
aqui e agora eu agouro sem gaguejar
com
afã pra acabar com os aleives do incrível
e
infalível e alforriado de não haver que afirmar
das
crenças as fantasias e os fantasmas da fé
porque
sou um titã de todo o tangível
pra
em cáusticos cantares de crentes desfazer
e
fazer de ateus em autos atilados
uma
casta canônica sem castidade de físsil
de
mitos materialistas e morais individuados
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