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pro
inferno dos incêndios irá unicamente
o
frio que se salvará no sussa céu do sucesso
mas
desta cela sandia me salvo num repente
entanto
não de todas em todo tempo e terra
preso
me perderei nos prótons do universo
quando
minha energia se espalhar elétrica
pra
dar vida a outros que outrora me ocultarão
o
finado não é feliz forro das luzes
mas
sim só quem sente e sofre com cintos na volição
e
aquele que tem medo do seu medo de morrer
não
conhece o cálice de carnais plenitudes
que
poderá perder se não provocar o ser
viver
como morrer é meramente mora
é
simplesmente sina em sorteio azarado
sob
sinalização duma suntuosa montra
dum
cara ou caralho e carrancas aos pedaços
pra
holística vida de viagens ao vernáculo
duma
coroa de cardos e cadavéricos ranços
pra
hermética morte duma máscara maia
não
vive mais quem vive mais verões de claros púbis
mas
sim quem morre menos as mormacentas praias
e
observa sem óculos o seu ocaso lento
no
vértice dos vórtices do vaticinado anúbis
que
vem cego e célere como os solares ventos
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