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eu
quero ser muito mais que mártir ou matador
ingênuos
da história pra instaurar do manguezal
meu
espaço vital da mais valia ao valor
mais
um pouco que mito mantendo a memória
pretendo
ser o deus-pai dos poetas que pra mortal
intenções
imortais ou a interdição da escória
não
só a explicação explícita nem o espectro
outrossim
a verdade e a vontade vencedora
pra
fazer o futuro sem faturas e com mérito
sem
concurso pra compor o cristo que serei
o
meu curso concebo na cabeça dum prego
e
o paço que faço de freelance pro freguês
ou
penso pra em estadistas engendrar erosão
será
justificado ou já por justaposição
por
e em mim mesmo preso na panela de pressão
pois
sem procuradores não procuro a propina
de
justificar carinho por carne e carnificina
pela
ação por mais aço do adolfo que assassina
ou
pensamento alheio embora eu ame anedotas
o
que faço é pensando na paz ou pós das putas
e
penso pra fazer senão falsa a frota
de
mim a mistificar-me pois o mundo não é cheio
e
a rápida resposta sou rente à pergunta
pros
meus anseios de solares satélites e seios
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