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missão
é da minha vida viver visceralmente
e
viver é o sentido sádico de tão cínico
da
vida com vontade do ventre pela mente
de
continuar e sonho cas centenas de sentidos
das
coisas tão reais no rés quanto nos reisados
outros
é que objetem mas sou meu olimpo exclusivo
sempre
em meu objetivo sob holofote ou oblívio
não
importa o que eu faça ou os fatos vindos do fado
destarte
me utilizo na urdidura ubíquo
de
todos os objetos de ônibus a óculos
pra
eu a própria obra-prima no primitivo épico
fenômeno
imperfeito do ideal que me invoco
sem
nenhuma vocação pra voto sob ventríloquo
a
não ser eu o ente que ninguém entende um étimo
me
anoto antinomias mas âmago dos películos
ao
destino por sorte enquanto ser não supuro
sem
proveito pra outros não obstante os óbolos
a
menos que eu intentem por instantes inseguros
ao
adentrar na arte pra aforar do tempo óxido
sem
sobrar uma vaga de vaca sob vaqueiro
a
não ser eu um sol a salpicar meio cosmo
pra
revelá-lo e me conto na costa de coqueiros
por
mim mesmo no mundo qual macaquice a ócio
e
vontade de viver à vontade e faceiro
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