terça-feira, 7 de outubro de 2014

456

missão é da minha vida viver visceralmente
e viver é o sentido sádico de tão cínico
da vida com vontade do ventre pela mente
de continuar e sonho cas centenas de sentidos
das coisas tão reais no rés quanto nos reisados  
outros é que objetem mas sou meu olimpo exclusivo 
sempre em meu objetivo sob holofote ou oblívio
não importa o que eu faça ou os fatos vindos do fado
destarte me utilizo na urdidura ubíquo
de todos os objetos de ônibus a óculos  
pra eu a própria obra-prima no primitivo épico 
fenômeno imperfeito do ideal que me invoco    
sem nenhuma vocação pra voto sob ventríloquo
a não ser eu o ente que ninguém entende um étimo
me anoto antinomias mas âmago dos películos    
ao destino por sorte enquanto ser não supuro 
sem proveito pra outros não obstante os óbolos
a menos que eu intentem por instantes inseguros
ao adentrar na arte pra aforar do tempo óxido
sem sobrar uma vaga de vaca sob vaqueiro
a não ser eu um sol a salpicar meio cosmo
pra revelá-lo e me conto na costa de coqueiros
por mim mesmo no mundo qual macaquice a ócio
e vontade de viver à vontade e faceiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário