terça-feira, 7 de outubro de 2014

455

a vida não possui nem passa ou permanece
sentido nem financiado por filantropia um fim 
apenas a minha vida com vontade que vence 
mais que apenas vender votos por valentim 
e a de mais ninguém que não nutra minhas notas
pois o estabeleço espinho com estritos spins
num caminho só pra mim e eu mandar sem manobras
nem finalmente que fira meu futuro de boa 
a esquecer o excesso da espécie já com hora
pra acabar sem agartha nem água aos aterrados 
como de começar do calabouço à coroa
a de sim a si sempre soprando ao acaso
negando os manifestos manifestados ou múmicos 
um viva vingativo ao vigário dos gados
como tudo na vida que vibra ao se ver único
e combate contra pai prole e pomba sagrada 
pra não morrer de tifo de tédio ou trabalho
pro sim de ser maior que a maioria sem morada
em si mesmo que se abate pelo abuso do abade
só em si a fé do forte sem fiança na infantaria
nem armas de arrumadinhos porque antes selvagem  
que em sangrenta sociedade porque não sente pena
de derribar derridas discursos disenterias
pra ser independente de imperativo e ipanema

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