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a
vida não possui nem passa ou permanece
sentido
nem financiado por filantropia um fim
apenas
a minha vida com vontade que vence
mais
que apenas vender votos por valentim
e
a de mais ninguém que não nutra minhas notas
pois
o estabeleço espinho com estritos spins
num
caminho só pra mim e eu mandar sem manobras
nem
finalmente que fira meu futuro de boa
a
esquecer o excesso da espécie já com hora
pra
acabar sem agartha nem água aos aterrados
como
de começar do calabouço à coroa
a
de sim a si sempre soprando ao acaso
negando
os manifestos manifestados ou múmicos
um
viva vingativo ao vigário dos gados
como
tudo na vida que vibra ao se ver único
e
combate contra pai prole e pomba sagrada
pra
não morrer de tifo de tédio ou trabalho
pro
sim de ser maior que a maioria sem morada
em
si mesmo que se abate pelo abuso do abade
só
em si a fé do forte sem fiança na infantaria
nem
armas de arrumadinhos porque antes selvagem
que
em sangrenta sociedade porque não sente pena
de
derribar derridas discursos disenterias
pra
ser independente de imperativo e ipanema
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