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necessidade
e prazer o prazo pro progresso
querer
e fazer fuzuê com fuzis de vos fuder
o
que tenho vontade sem vice apenas verso
só
pode ser pro bem um beijo nas vossas bundas
pois
o prazer até quando possui preço de puta
é
o melhor remédio pras remelas e rugas
e
certo ou errado pra erradicação de estúpidos
pra
mim ou pra ninguém a negação é noutrar
meu
gosto é que diz a dízima que disputo
por
mais que os fiéis finquem os pés na faca a afiar
e
na academia de cócoras a cocoricar me queiram
um
refém sem os riffs do meu rifle a gritar
porque
já dizia branxu ou buda quando o blogueiro
não
tem nada a dizer e o dízimo doa
a
quem doer pro bem de baal ou bom banqueiro
mas
venho como raios que o retábulo risquem
da
minha própria luz com luas me fazendo loas
aqui
é minha palavra das profundezas da psique
de
ouro com aura ainda acinzentada mas sic
na
poesia são as palavras que na peleja brilhem
coisas
com fé de ofício de oráculo e ourives
mas
fora pra batalha de betel-babel as coisas
de
tolo não são palavras como as palavras próprias
algarismos
pro áureo do arteiro que vos goza
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