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eu
quero é guerra garras nas garupas do garrote
o
tempo todo guerra com todos os indivíduos
minha
caça de casa ao congresso de velhotes
civil
nas militâncias e militar pros maçantes
vivo
intensamente integrado ao íntimo
diante
da morte a dança se dá mais excitante
pois
quando se está vivo vencendo virgens ou vícios
pensar
morte com soluços pra solução ou saída
é
acaso do ócio ousio omniopinativo
ou
ocaso de ópio com ojeriza à vida
e
insignificâncias de insignes ante o instar
pois
quem vive pensando e precisa duma pisa
sem
pensamento próprio que na próxima parada
da
pá virada ou marcha de machões morrerá
sobrevive
só segundos sovelas não arroladas
enricando
funerárias filhas de toda fábrica
porém
quem morre pensando de si próprio a propulsar
em
viver ainda eras embora as emboscadas
das
boas-causas pra não deixar ninguém nomeado
vive
pra eternidade enterrando estagiárias
feito
eu breve em longo se ligando ao legado
de
estradivários erráticos extravagando graves
pra
escapar das longarinas das lojas como lápides
dos
breviários consumindo crediários como crack
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