terça-feira, 7 de outubro de 2014

458

eu quero é guerra garras nas garupas do garrote
o tempo todo guerra com todos os indivíduos 
minha caça de casa ao congresso de velhotes
civil nas militâncias e militar pros maçantes
vivo intensamente integrado ao íntimo
diante da morte a dança se dá mais excitante
pois quando se está vivo vencendo virgens ou vícios
pensar morte com soluços pra solução ou saída
é acaso do ócio ousio omniopinativo 
ou ocaso de ópio com ojeriza à vida
e insignificâncias de insignes ante o instar 
pois quem vive pensando e precisa duma pisa
sem pensamento próprio que na próxima parada
da pá virada ou marcha de machões morrerá
sobrevive só segundos sovelas não arroladas
enricando funerárias filhas de toda fábrica
porém quem morre pensando de si próprio a propulsar
em viver ainda eras embora as emboscadas
das boas-causas pra não deixar ninguém nomeado 
vive pra eternidade enterrando estagiárias
feito eu breve em longo se ligando ao legado
de estradivários erráticos extravagando graves   
pra escapar das longarinas das lojas como lápides
dos breviários consumindo crediários como crack

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