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do
passado o porvir com perjuros eu mudo
mas
queria mesmo o calo do cala calões calçando
do
porvir o passado em paquetes pelo mundo
enquanto
eu saiba acordado sem âncoras na alogia
que
dormindo detono delenda carthago mano
e
quanto mais testemunhas sem temer teologias
pros
crimes cometidos contra o pessoal jurídico
melhor
pra mim deveria por direito divino
todavia
mesmo vendo não me veem o verídico
no
meu show de horror oracular dos ossos
poucos
sabem quais são surpresos co labirinto
mas
minha consciência sem culpa no cartório
do
acontecido antes alíquota do póstero
me
honra ao extremo de era áurea espanhola
do
atual comigo ando sempre andro de posto
um
don juan desejoso ou donzelo quixote
mui
bem acompanhado em acampamento ou alcova
e
me digo quem sou de suor do sol da sorte
sem
ruga se perceber nem uma prega perdida
um
velho de milênios memorando em mídias novas
o
passado de pessoas em pesadelos sem saída
e
um jovem a agir seu sonho sem senado com sono
potente
pro porvir perdurado a conduzir
nas
costas o cansado caduco como ônus
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