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exclusivamente
eu o excepcional posso
me
dizer ao pé da letra de lido sem lero-lero
e
simples como samplear sambas fundo de poço
o
sagrado pra mim mais que muralha ming
pois
exclusivamente eu que no exagero me gero
sou
sagrado pra mim mais que magia de merlim
e
ao me dizer em versos me vem uma vontade
de
ser pra vós em testigo pelos templos e tempos
um
deus dos bons de pênis pras putas e não padres
um
diabo dos ruins com rum pra rumba aí dentro
e
então acuso a récua e sem recuo me recuso
a
ser avaliado por avalista avarento
como
igual aos índios e industriais canibais
ou
a todos os homens homessa que horror
por
mim mesmo nem pior nem melhor por mamãe
que
esses gados gordos se godos ou quibundos
melhor
sou mirai o mote que massa florentina
e
se os bons me sacarem num sebo de subúrbio
e
as laudas lubrificarem com a longarina língua
talvez
melhorem o sítio e o sistema solar
mas
se os biltres em britânicas bibliotecas tão limpas
que
dá nojo trepar me acharem talvez travem
o
idh da islândia e isolando meu dna
me
igualem aos inúmeros inúteis que desvalem
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