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a
poesia veio de longe de línguas lentas sem letras
há
tanto que as teorias se toram em confronto
mas
neste instante de intrigas e instigações pra entrega
se
escreve eternidade extraída deste centro
sem
contos mas comercial comunicação cos mortos
e
expressão pros vivos após validar meu vento
que
livre de espírito pra estuprar o estrito
e
expandi-lo nos espantos do espírito santo
está
em toda parte em pirâmide e parido
na
incessante viagem por valor ou vadiagem
em
tudo prima tecendo mais terças pro aumento
do
poema todo prole de poemas sem pajem
dos
xamãs a me chamar com chamejantes enxames
pra
poesia de exames do espírito enegrecido
e
é o que tenho feito pra no fugaz forames
e
seguirei a fazer furúnculos na fazenda
mas
a minha poesia é no presente que presido
a
deles jaz instituída sob ideologias e imprensas
na
sua lei cas vilezas e vantagens da sua vez
o
já é da minha voz cas vintages e vivendas
da
minha alegria de alegórico arnês
da
minha lei que torce pra toureiro e touro
bailarem
no melhor dos mundos este mês
da
fusão das fatias que não faziam um todo
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