sábado, 4 de outubro de 2014

337

desde nunca o nada a nata da mercancia 
não há por mais que zeros e ziguezagueantes zéfiros
subsidiem as cifras e as silícicas tecnias
e tudo ainda existe elementar como os étimos  
desde o inicial sopro e pra sempre sem saldos
nem perdas do período da pedra ao cemitério
isso ninguém me disse é doidice sem dados
nem datas mas não desfaz diferença se minto
porquanto se há algo não apenas achado
pra angariar fundos nas fundações dos famintos
que permeia de tumultos a túmulos pra tudo
nada é impermeável e invado seu íntimo
pois existe ao mesmo momento manancial
de puta temporã pra trepar por uns trocos 
em que lhe toco o eterno do esfíncter espiral
pois o tudo de todas as tendências não tem modos 
é só o não sabermos de cada sombra dos eus
que nos rodeiam e também tudo que é de todos
um deus ou um estado de escrotos escritórios 
não é de seu ninguém negaçãode epicureus
e não seria transcendente ao transitório território
se existisse de verdade pra variar de vazio
um fundo onde sonda de simoníaco sócio 
fosse suando pra fila até não ficar fio

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