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se
se criasse do nada nada seria negócio
mas
crio capitalizando cada um dos pedaços
meu
tudo que não é pouco partindo de mim próprio
sem
fixar-me em ninguém e com nexo uso o náxio
exclusivo
do meu eu pra esculpir o repertório
nada
provém do nada já notaram os clássicos
e
o inverso pra sem o nóxio do nulo eu ser notório
e
tudo provém de tudo e tonto da conta estou
sem
fiada de filho antes da foda sem casório
e
tudo vem de encontro embora o esplendor
ao
que vejo pra voz ser vulcânica foz
porém
possui preguiça de pensar o malfeitor
até
no ócio pra tudo que lhe tranca em terapia
com
segurança de séculos e o seguro pago
e
duma vez à vista vassalo da carestia
apela
pra deus ou outra das drogas lhe denegrir
à
ideologia prum feitor lhe facilitar o fato
mas
saber tudo talvez um tanto do refletir
que
podemos nem possamos e o poço apinhado
de
prata arrebente por algaravia abaixo
e
se podemos o porvir que não pegamos um dado
é
quem sabe e num viés por vez senão a veia vaza
das
palmas do discurso e na divisa eu diacho
além donde o sem
direito e os divos de graça
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