sábado, 4 de outubro de 2014

338

se se criasse do nada nada seria negócio 
mas crio capitalizando cada um dos pedaços
meu tudo que não é pouco partindo de mim próprio
sem fixar-me em ninguém e com nexo uso o náxio
exclusivo do meu eu pra esculpir o repertório 
nada provém do nada já notaram os clássicos
e o inverso pra sem o nóxio do nulo eu ser notório   
e tudo provém de tudo e tonto da conta estou 
sem fiada de filho antes da foda sem casório
e tudo vem de encontro embora o esplendor
ao que vejo pra voz ser vulcânica foz
porém possui preguiça de pensar o malfeitor
até no ócio pra tudo que lhe tranca em terapia
com segurança de séculos e o seguro pago
e duma vez à vista vassalo da carestia  
apela pra deus ou outra das drogas lhe denegrir 
à ideologia prum feitor lhe facilitar o fato
mas saber tudo talvez um tanto do refletir
que podemos nem possamos e o poço apinhado
de prata arrebente por algaravia abaixo
e se podemos o porvir que não pegamos um dado 
é quem sabe e num viés por vez senão a veia vaza
das palmas do discurso e na divisa eu diacho
além donde o sem direito e os divos de graça  

Nenhum comentário:

Postar um comentário