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ao
mau entendedor entediado no enterro
das
estrofes difíceis de deglutir no deserto
do
diário são o que são sombras sem haver certo
uma
palavra inteira a interagir no intestino
o
que quero dizer da sua derma pra dentro
mais
pra balaão de birra que pra sua burra de tino
embora
esta ore aos onagros de hoje
de
vero poucos ouvem no oco de seu orco
porém
muitos de mentira pois morgados à noite
quem
sabe não erguerão pro extermínio do escolho
as
enormes orelhas por horrorosas horas
à
eloquência antiga ajustada aos antolhos
cum
in-on mais a caráter às suas caras carolas
mas
recriminar os outros organizações e ogros
é
bem fácil fuzil na mão da fala que enrola
pelas
ações exóticas que executam com êxito
mesmo
a minimalismos de miasmas animalescos
matando
a flor do lácio nas logadas do seu léxico
e
não se comete claro o mesmo crime-poema
com
as estranhas línguas de latidos e lamúrias
conquanto
se cobice em contravenção sem pena
à
versão oficial de oliva ou olavo
se
fizesse quem fez aquele fiat umbra
o
dono do infinito no idioma inefável
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