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não
penses que me passo a promover uma obra
pois
sou a obra em mim ora é onde o céu
de
mim mesmo promôter me propagando em provas
e
excêntrico me exercito aos extremos do léu
pra
que em mim não haja pra ajuda alguma sobra
sou
um filho dos deuses e dentre os homens um deus
e
tenho o lucro cósmico de numa cova de cobras
existir
um homem como ordenara orfeu
um
deus único contanto comigo nem vem nem cola
a
não ser que seja eu embora certeza não me ocorreu
a
dirigir os discursos de dúvidas da cartola
à
gentalha do húmus pra humilhá-la ultor ateu
dum
só esparto o exército se exercitando a saga
o
deus cujas maiores forças são pra ferir a fala
como
adaga de ágata e a abnegação que rasga
as
fardas pra ferido não ser nem fazer sala
se
sou único é só por ser um que não viu outro
porém
acho que há apenas um que não falha
e
os demais são falsos e só eu faço foto
meus
contrários são más-fés seria muita malícia
se
fossem objetivos meus opiniosos opostos
negativos
ao meu nostos porque não sou mentira
e
do direito duvido e aos meus dedos ouvidos
nunca
música maior ou melhor que minha lira
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