terça-feira, 7 de outubro de 2014

442

eu sou o fim me fazendo por força de todo médio
pois cada um luta por si satanás ou outro são
nós queiramos ou não em naves ou necrotérios  
e que coisa alguma atrapalhe a ação
pra podermos vencer na véspera do vespeiro
mas tem gente sem jeito pra jogar no camburão  
dum só modo pro mundo porém sob alheio mando
já eu julgo que seja do meu jeito e tu não
preguiçoso taboca embora trabalhes tanto
pra mixaria que cobras como uma quenga  
sem amor pelo dengo num só dia de descanso
te levanta e corre por tua carreira capenga
pra suavizar com sexo a semanal catinga
ca cusparada crítica que na cara te lanço
te ajusta a miopia manancial de mandingas
e aproveita o tempo pra temperar teu tutano 
cego por convivência que na cova catapimba
por conveniência queda e eu cagando e gargalhando
ou ainda melhor néscio se nasces novamente
pois enxergo pelo estrago que estéril já te fizeste
sem jeito me parece tua psique paciente
com moléstias mas eu mesmo te não mato cafajeste
maravilhoso mirar-te assim masoquistamente
padecendo por teus próprios dentes da preta peste 

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