sábado, 4 de outubro de 2014

282

se é verdadeiro ou falso ou feio por ser tão forte
quem pronunciará do poema poderoso de macho  
se é de não ou sim ou satânico por sorte
nem pra hétero o escrevo pois está além do mito
por vezes bem acima amiúde mal abaixo
luminosamente ao lado dos lanços infinitos
mas além de tudo isto que imagino ser o início
meu poema é potente com seu perene facho
e populações podem em paz foçar o exercício
se esquentar com sua aura de ajuda a arjuna
quepersistirá meu poema com o poder de atrás 
é radioativo em mais e sua massa não murcha
elétrico das musas pra magnetizar mundiais
pra eletrizar milhões magnético em música  
o meu livro é mais que o mahabarata e os moais
porque sou quem o faz com as fábulas das figas
é sólida substância a serpentear neuroniais
anterior a mim e o masco sem mandíbula
superior ao tempo que tenho pra terminá-lo
e maior que o espaço nas estrofes encontrado
do ido indefinido e do inconsciente ralo  
e só depois de dizer aos meus dedos com lendas
meu princípio e finale pra formar fibonáccis
sofre da inteligência interferência intensa

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