sábado, 4 de outubro de 2014

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quem sabe se os meus sons de serpentina flauta
não botarão brasil e benin numa só área
ao agradável abastado de não haver que se faça
no útil dalgum comércio pras crédulas comerciárias
um cafezinho com bolo de bodega em bayeux
e o fútil se faz em frouxidões democráticas
com a felicidade dos filhos do ferrer
porém passo sem pé pra proporcionar o curso
e o útil se faz na fossa a se foder
pela necessidade de neutralizar nacos
e o faço sem fé pra facilitar o uso
a poesia esta porta pro preto e pro branco
é a futilidade se o leitor for fútil
de se divertir de deus ou diabo ambos de circo
a partir da palavra que pode o impossível tudo
e a ciência a nos medir os matizes de mico
é a utilidade se o húmus for útil 
de levar os homens grous ogros ou ornitorrincos
a sério pra uns cérebros salvar do congelado
se ambas eu conseguisse quando e não quiçá
como minhas escravas de estômago escancarado
pro meu alto pensamento com poder pra penetrar
já estaria concluído num coito continuado 
o meu prélio mas tal pena não pretendo tirar

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