sábado, 4 de outubro de 2014

281

é a glória revista nos renovos relativa
pra mim neste momento no qual miro o ingente 
entanto o fracasso de quem ficou na fila
o indivíduo negando com o não negligente
ora já absoluto a se aleijar à análise
pra submissão do sim sublimador do ente
quem melhor em milagres e mitos pro disfarce
das certezas de aço pra acorrentar aguados
acha não poder ser e para pra prostrar-se
aos antigos aedos acoplados ao estado
não pode ser pior pro porvir em segundos
não tem físico fim e falta-lhe um alvo
o famoso quem for não fura ao mais fundo
ou talvez nem exista e meu eu é excetuado 
e parece o único de umbigo unimundo
pelo menos pra mim manjador de ovários
porque desaparece o dogma desvirtuado
tão muitos são os versos vivificantes do vário
tomara que os meus durem dureza diamantina 
sem os vazios remorsos de rígida razão
ao menos dois universos de urânio e urina
de natura naturante a nossa sede matriz
mutante algo me diz em dias de danação
que praticamente posso me perpetuar por um triz

Nenhum comentário:

Postar um comentário