quinta-feira, 2 de outubro de 2014

235

a falsidade o fictício a fantasia o absurdo
são típicos das coisas pois só coisas têm caráter
e observo ser tão turbilhonal isso tudo
de maravilhas quanto o concreto pra cadáver
e o correto a não ser quando se comenta o turbo
negando sua natureza com o nada sem máter
sem a paixão do ponteiro posto em meio diatodo
pois tudo contra o cosmo conosco não se quadra
e ao nobre ficar fora da filaé forçoso
e se não há não exija do existente esquadra
pra pugnar sem a paga então plástica argila
no meu canto adâmico pra alargar a alma
a ofídica lilih se lambuza em meu ligan
e come minha eva a escorrer ensejos
em lésbio matrimônio de mordidas na maçã
e depois de me dar na dança de suas ancas
o saber da balançante bódhi comigo aosbeijos
me defende do demônio que de divino se banca 
e sonha me subjugar com sentenças sem respostas
mas a serpente carece da cabeçaconservar
em riste pra de reia o rumo indicar as costas
pois não somos quelônios com cabidas carapaças
por um éden hedônico sem ética de autocrata 
sustentando um mundo de mentira sem mudanças

Nenhum comentário:

Postar um comentário