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a
falsidade o fictício a fantasia o absurdo
são
típicos das coisas pois só coisas têm caráter
e
observo ser tão turbilhonal isso tudo
de
maravilhas quanto o concreto pra cadáver
e
o correto a não ser quando se comenta o turbo
negando
sua natureza com o nada sem máter
sem
a paixão do ponteiro posto em meio diatodo
pois
tudo contra o cosmo conosco não se quadra
e
ao nobre ficar fora da filaé forçoso
e
se não há não exija do existente esquadra
pra
pugnar sem a paga então plástica argila
no
meu canto adâmico pra alargar a alma
a
ofídica lilih se lambuza em meu ligan
e
come minha eva a escorrer ensejos
em
lésbio matrimônio de mordidas na maçã
e
depois de me dar na dança de suas ancas
o
saber da balançante bódhi comigo aosbeijos
me
defende do demônio que de divino se banca
e
sonha me subjugar com sentenças sem respostas
mas
a serpente carece da cabeçaconservar
em
riste pra de reia o rumo indicar as costas
pois
não somos quelônios com cabidas carapaças
por
um éden hedônico sem ética de autocrata
sustentando um mundo de mentira sem
mudanças
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