234
pra
quem sofre de sede e só sente resumos
um
copo dágua óbolo é um oceano ouro
contudo
pra minha sede de saber até o sumo
nem
um oceano basta se bastardo o báculo
prum
cético científico e cênico artista
não
basta se barrete pras bestas o cenáculo
prum
artístico ateu mais que atado cientificista
as
igrejas são sobras inclusive as sés suntuosas
da
ignorância dos juízos judiados dos javistas
e
nem o mullah pras mulas e o murrinha parnás
ou
o vigário me venha de vestimenta rosa
com
papo papinha ética pra ególatras execrar
pois
minha língua longa lambe a mais deliciosa
no
muciço das fêmeas e no fêmur das feras
a
meganha bastante ou banalizante bosta
a
alguns traz felicidade mas é faina e não fogo
o
muito não bastante em berlinenses ou bascos
até
traz quase tristeza mas é tédio e não ódio
e
insuficiente sendo das ciências sem círios
o
cosmo contido em quadros computadores e palcos
pro
pobre que a riqueza dos reis do raciocínio
angariar
não quer com correntes no crânio
sem
saber os segredos dos sublimes aos prosaicos
do
porquê onde qual do quem como e quando
Nenhum comentário:
Postar um comentário