quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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amiúde me dá desejo de destruir à catepilha 
quem calcula as coisas na cama e não as ama  
como se as tais não fossem as fenomenais filhas
servis esposas que esperma esperando espasmam
o legítimo lúbrico de ligações iônicas
é fato antijurídico senão atrapalha a alma
quem chama a si mesmo com medo de maldição
de ilusão por intrujão de instituição platônica 
e acredita sem recurso dos rábulas da razão
no direito metafísico pra menos masculino   
e o início da ilusão a inteligência dos monos
porquanto miragem somos signatários dos signos
se tudo separamos nas sopas sem saúde
em resumidos símbolos de subtração e soma
da santa unidade que os universos urde
pra termos onde trilhar com temores do areal
e sem o espectro do espelho a ela de regresso
tal nada sem o rosto a reivindicar o real
atraído pelo absurdo que abduzido também
se crê ou não carece a crença é só detalhe
pra transformar tabu no totem que me convém
por ele estar alugado a aguado alguém
ou nada pois deste mesmo do mundo o milagre
ou o num de cada um do útero ao ubermensh 

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