segunda-feira, 6 de outubro de 2014

437

somente de mim careço e neste caso que eu cresça
e os demais diminuam ao desnível do piso
em constante combate pra conquista da peça
pois nada cai do céu e sendo assim uso o siso
e até o que abonarem eu não lhes agradeça
pois me acho acima da aglomeração e um riso
transpareço pra tudo que a turba padeça
e não se pensar no próprio do profícuo humano bicho 
é somente o começo pra cagada em sua cabeça
taciturno sou télamon e teto só o preciso
pra eu não jurar jamais ao jugo do trabalho
e que sempre meu ócio organize os olímpicos
e sejam jogos de guerra de galhardia sem galho
e eu os escreva então porque épico o livro
do meu livre arbítrio anárgiro pro áureo
da aura do duelo em mim em dehor sem desmaio
da guerra dentro dos povos e meu poder persistindo
na minha nuvem retinta remessando meus raios
e pra tanto treino a todo toro e a cada segundo
minha coragem contra o calor o frio e o tíbio
e desprezo a mafra e os maurícios do mundo
sem nem trabalhar suado de segunda à sexta
e somenos nos dias santos sábados e domingos
se sesteiam surrupio o salário das bestas

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