segunda-feira, 6 de outubro de 2014

438

vinde criador espírito me elevar o escrito
a tenor sem todavia tirar o que baixou
erudito e meio e metade maldito
ou então ide com deus distante daqui sem dó 
antes abandonado que acompanhado por cristo
prefiro permanecer em paz fingindo dor 
porém convosco vejo que só vai na violência
dos vocábulos verdades oh vara de incréus
e cura não existe pros erros da existência
senão a solução suma seguirdes pro beleléu
pra grande gravidade do graal de vossa demência
pois credes comodamente nas coisinhas do céu
todavia não nas da terra que vos trago ciência
da minha natureza de nobre não ao nobel
negaceio se só negócio e da nossa essência
ao natural verbalizo em vão pro vosso véu
a consciência coletiva cretina de nascença
nem se compara à crítica dum cultural semideus
e com meu pau e pira que pernas desentreva
ando habitualmente e ainda não sei como
conseguis conviver catedráticos em trevas
com íris a idolatrar os ícones dos domos
vossos danosos donos e não vos dobrar à vera
ao imo que inventa de improviso quem somos 

Nenhum comentário:

Postar um comentário