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nada
me estropia pois no meu espírito está
o
paraíso que pólipos procuram por ali
com
dois pés no solo sigo o meu sólio solar
desde
que eu de novo por nervura nasci
da
minha própria pele se porfirizou alá
interessa
é o aqui apenas e sendo assim
nem
um pouco me provoca palestino sem lar
se
exporta ou importa a índia é uma ilhota
se
és grego ou turco pro meu truque te trollar
ou
bullyinar se chileno chi ou pé de chinelo
nem
sucesso de cínico ou sínico a esticar
os
olhos do ocidente me onera o prelo
ninguém
consegue me extrair de mim exceto eu
pra
redigir rajs à récua e minha régua é pau
que
dá em shakespeare e chico de chapéu
ou
chapado em francesco e biu de fraque ou fal
a
tudo ligado limbo e lebenswelt e não ligo
a
nada me obrigo que obstrua o orquestral
e
sopro onde quero e só quero corego
a
mim que já me possuo e me presentear não podem
se
me xingam de exu não me esfolam o ego
se
me obliteram um órgão sem óbito não há bode
e
melhor se me matarem que a moda dos cegos
pois
não há aperreio se apenas vivo se fode
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