segunda-feira, 6 de outubro de 2014

435

caminho pelas calhes canino solitário
sem nenhum donzel ou doze discípulos sem telha
a atacar pela honra sem honorário otários
por auto aclamação alvejadas ovelhas
com a razão sacana à sandice do sacrário
e a minha missão não é só a mais velha
como também a mais moça há milenários
da abjeta modernidade de mídia pra fazer média
sem lugares marcados por milico ou milionário
nem acertados horários oriundos das orelhas 
de onagros de olho ofuscado por novelas
no conforto conformado mas confronto as favelas
meu tempo é a toda tempestade que não chora
e meu titânico templo meu todo espiritual
do qual preparo a parte patrimonial de fora
sem desigualdade ao dentro desmistificando os graus
nas práticas e palavras e pensamentos ora
eu sobrevim pra ser quem sou todo material
e tudo tem meu tempo que só transa neste instante
e exalto não exato este eterno presente
sem onde no onírico nem hora pro meu levante
me programo no segundo e não sei mais um cênti
do que farei no futuro fora eu ser não obstante
tudo feio ou perfeito que eu perpetre ou pense 

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