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globalizada
glória e glamourizada honra
a
mim o eu que moteja dos muares pra música
nas
alturas baixuras desta bola bariônica
sou
o meio e a medida pra multiplicação húmica
e
em idílios da libido que lambe literatos
a
palavra sem calvários em carne se me comuta
e
segue com mil rumores e sem rumo rastreado
pra
de espirituais cantos me conheceres em corpo
em
ti num sopro sem fé eu me fazer um fado
e
em vozes te violentar em venusianos gozos
pois
se perpetua o poeta pela palavra em letra
do
dativo espírito de elevado escopo
mas
a imagem indica um ídolo somente
até
quando é réstia e reflexo rarefeita
da
palavra radioativa de ruídos ridente
sem
cor nem coração nem combinada armação
mas
que viril com seu falo fala mais fortemente
que
a linguagem frígida de flácida flexão
a
palavra sem escrita de escribas e escriturários
separara
da senda do símio os homens mas estes
ao
único não se erguem estiados estagiários
que
ainda são do código cadimo de cadmo e seguem
sonâmbulos
por seus sonhos de céu como corolário
pra
das deidades serem as sementes e sêmens
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