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meu
falo está fora do faro do contexto
meu
texto contestador é o que canta e conta
num
moderno paramento do pornô palimpsesto
mas
o período parado é pretensiosa afronta
e
eu não estou preso ao prófugo presente
dos
decrépitos devotos com desejos de contas
nem
me dão dó de deixar-me doente de asmo ou asma
pois
não requeiro razões que racione sazões
em
nada do que falo da fonte e seus fantasmas
a
razão sem uma rádio que vá da ralé à zona
é
quem cão me cobiça nas coisas que silencia
e
urizen é somente um dos sais que me sazona
quem
me faz não temer têmis na teomaquia
e
audazmente meter com a materna métis
onde
pra eu moldar uma minaz maioria
fertilizo
minha filha mais forte e sabida
mas
como pesam no pouso e sem pesares mentem
sem
siso do pensar por pavor produzidas
as
daninhas sementes semeadas sem sêmen
e
o fruto sazonado sob sutras sombrios assaz
intempéries
temendo e tal uma trama treme
e
nas tementes mentes se mete e se misturou
ao
bile vibializando o verbo vilanaz
das
vilezas de valor de virtude e amor
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