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sempre
as simiescas e submissas promessas
e
opressoras promessas dos padres e políticos
mas
as juras não pagam a pena desta peça
sincero
não as soes nem a segurar testículos
eu
mesmo não quero a graça e sim gozar nas graças
sou
um profeta poeta de palavra escrito
que
possuindo carinho pelas causas e coisas
e
sem prometer cáritas cromossomos há cumprido
sou
o lume dos numes a nomear boas noivas
outra
vez em vislumbres a vociferar o múltiplo
sorvendo
versos e reses em resenhas e rezas
a
me converter em único na união dos últimos
ou
a dissolver deuses e diabos sem vergonha
na
plural poesia de partitura tesa
e
só eu a sou um sólido serpentino em bronha
de
primoroso coito sem cortar a correnteza
e
sou eu só a suar sexo em cerimônias
sem
tábuas de preconceitos com a precoce pressa
na
cunilíngua afiada dos alados arcanjos
mas
não é sonho simples aos simplórios explicar
da
papiresca página prensada por seis mil anos
as
falhas alfarrábicas e árduas de apagar
da
qual dum só pacífico e pobre ponto quântico
não
se risca as arestas do arranha-céu arriscar
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