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se
parece estranho esta enorme eneide
não
é pra mim movido a mortes de clãs mongóis
só
se for pra vós mudos à maravilha made
in
pb periferia mas com planetas e sóis
ao
meu redor em rede com a real divindade
pois
tudo há de propósito dês que meu pai me pôs
aqui
dizendo assim do nada antes do faze
a
luz e aí foi que deu no que dança em dois
e
me fiz de vaidade do vazio pra verdade
em
três no singular substantivo a sós
que
adjetiva os entes e já era eternidade
o
resto pra rastejar e reclamar veio depois
eu
sou o centro pros raios e o remoto aos revezes
o
todo particular e o pequeno que se parta
o
dentro pra foragir e a fuga não fenece
o
supremo pra suprir e a superfície não passa
da
promessa de partir que me preocupa às vezes
se
há se acabará pro apenas a palavra
contudo
logo a calma pois cada coisa se aquece
em
mim ou zera e até o absoluto se abrasa
nunca
o mais ou menos nem micróbios nem deuses
e
além de mim tombam tontos porque tudo é nada
átomos
e galáxias góticos e gauleses
se
eu não estiver mais por esta estrada
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