288
do
vento de veneta varredor do estagnante
não
quero ficar fora por feira missa ou comício
cobiço
de vendeta com minha verba volante
a
escrita se mantendo tal montanha pras massas
e
do tufão vou à íris pra isso e à infanta
pra
furá-laaté cheirar só a chacina a chaça
com
ácidos argumentos pra argue na garganta
dos
gusanos dos governos e das gárgulas sem fala
que
meu pensamento possa paciente na esperança
mudar
tudo por fora o que fôra e o que se faça
do
meu cérebro com som mais que cedê possante
de
populista joça até a joia sem jaça
como
mudou por dentro o dantes ao diante
e
quem sabe não ocorra e o oráculo onisciente
logo-logo
e o corre-corre comunicante
uma
grande catástrofe pra castrar cada cliente
e
o capital sem cabeça e quiçá a fama e o afã
da
espécie da terra treme-tudo tremeluzente
e
eu seja sujíssimo de cinza o xamã
que
reconstruirá de ruínas e relaxos
a
mágica montanha de meru ou tai shan
da
qual descenderei com doze descendentes
com
as sobras do sóbrio e do supino abaixo
pra povoar o mundo ca
megalômana mente
Nenhum comentário:
Postar um comentário