sábado, 4 de outubro de 2014

290

não sei que força é a que me faz ir em frente
se nem estrada existe no este do continente
nem figuro uma farsa que freios me invente 
por semáforos sociais ou semíramis à pomba
se nada me iguala nem a igualdade indigente
eu sou o nunk ou nuk nadando sobre as ondas
mais antigo que o ilu ilhado pela história
que sobre a terra andaria se sua aldeia rindo ainda   
mas parado não serei nesta saga sem sogra
se alta na acelerada avenida uma bola
apenas por ser vermelha vestido de vigários
pra dar a um desconhecido um denário de esmola
nem a um desiludido darei senão desacato
por segurança e conforto meu calor corolário
do meu verão de versos vertebrados num jato
nem o frio do meu inverno invertendo internos 
e os requentados refolhos sem repostas pro posto 
se esfolham pra estrume na eleição do terreno 
quando a tormenta ateia atirando ao aleatório
demonstra seu desforço pra destruir falsos de foro 
monstros que das manias aos manuais se foram
e por ingenuidade até de ingênios ingentes
sustar querem as criações no seu conformado coro 
e descreem ao ridículo no raciocínio ridente

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