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não
sei que força é a que me faz ir em frente
se
nem estrada existe no este do continente
nem
figuro uma farsa que freios me invente
por
semáforos sociais ou semíramis à pomba
se
nada me iguala nem a igualdade indigente
eu
sou o nunk ou nuk nadando sobre as ondas
mais
antigo que o ilu ilhado pela história
que
sobre a terra andaria se sua aldeia rindo ainda
mas
parado não serei nesta saga sem sogra
se
alta na acelerada avenida uma bola
apenas
por ser vermelha vestido de vigários
pra
dar a um desconhecido um denário de esmola
nem
a um desiludido darei senão desacato
por
segurança e conforto meu calor corolário
do
meu verão de versos vertebrados num jato
nem
o frio do meu inverno invertendo internos
e
os requentados refolhos sem repostas pro posto
se
esfolham pra estrume na eleição do terreno
quando
a tormenta ateia atirando ao aleatório
demonstra
seu desforço pra destruir falsos de foro
monstros
que das manias aos manuais se foram
e
por ingenuidade até de ingênios ingentes
sustar
querem as criações no seu conformado coro
e
descreem ao ridículo no raciocínio ridente
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