quarta-feira, 1 de outubro de 2014

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a mendigar por modelos há muitos no expediente
por causa do fim somático e a sequência celeste
e não basta saberem que sumirão certamente
capazes de conhecer as coisas somos apenas
se vivemos com vibrantes veias té na teia da tela
na vida o melhor é mesmo malfazejo que seja
ser o conhecimento que concebe e constela
e só sabemos as sobras que não saciam o interino
da morte só dispomos por dentro desconhecê-la 
e nela não seremos pra saber do supino
do excesso que enjoa por estômago farto  
por dizerem demasiado que demoraremos vivos
pra sempre sem presente e parte sem pretérito
após a arca dum hades nos amparar o hiato 
porém digo por códigos pois as keres não quero
que nós éramos mortos se não minto o mito
no nunca com futuro de nos fisgarem os fatos
pois estes nos regalam um refúgio restrito
eternidade de eflúvios o exício que daria dádiva
se pudéssemos ser por sozinho se sonhar
divindades sem cessar nem saber na solitária
que obtemos só existir a evoluir pra se extinguir
pois não há morte nem vida que vá nos vivificar
pra vivermos sem morrer na maia de morripartir

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