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a
mendigar por modelos há muitos no expediente
por
causa do fim somático e a sequência celeste
e
não basta saberem que sumirão certamente
capazes
de conhecer as coisas somos apenas
se
vivemos com vibrantes veias té na teia da tela
na
vida o melhor é mesmo malfazejo que seja
ser
o conhecimento que concebe e constela
e
só sabemos as sobras que não saciam o interino
da
morte só dispomos por dentro desconhecê-la
e
nela não seremos pra saber do supino
do
excesso que enjoa por estômago farto
por
dizerem demasiado que demoraremos vivos
pra
sempre sem presente e parte sem pretérito
após
a arca dum hades nos amparar o hiato
porém
digo por códigos pois as keres não quero
que
nós éramos mortos se não minto o mito
no
nunca com futuro de nos fisgarem os fatos
pois
estes nos regalam um refúgio restrito
eternidade
de eflúvios o exício que daria dádiva
se
pudéssemos ser por sozinho se sonhar
divindades
sem cessar nem saber na solitária
que
obtemos só existir a evoluir pra se extinguir
pois
não há morte nem vida que vá nos vivificar
pra
vivermos sem morrer na maia de morripartir
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