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pros
vivos sem os vivas pra valer a estadia
e
com vaias ao que os núcleos co numinoso nos nutre
a
morte é temor tumor sem terapia
de
circuncidante achaque de um antro antrópico
que
explica e prova sem pároco nem parar
o
que é a existência que emana do utópico
pros
mártires mascararem com mortalha o naturante
é
diva que nos veste a vida de visar
que
condena e complica a copla implicante
do
exício silente que no céu nos salvará
e
não há algo algures a ser algoz do gozo
nem
ganexa a galgar um garboso lugar
no
final da finura e no fígado dos dons
de
fetiches e fantasmas mais fecundo e poderoso
que
a misteriosa morte a municiar amons
que
a cada um contempla com sua coberta-placenta
e
a todos envolve e enevoa com enganos
a
vencer nossas vidas sem se vomitar completa
a
estrumar esperanças com esporas e arreios
de
no há de vir viver-se mais que se vivera em anos
na
circular cavalgada na qual compete o creio
no
teatro de tanatos pra todos nos arruinarmos
e
aonde anteposto o andante cavaleiro
do
mais presto cavalo não é o cã coroado
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