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o
inferno até num céu é ser subserviente
entanto
ao céu num sonho sem ter sono ingresso
de
cabeça elevada mais erguida que o everest
meu
leitmotiv sou eu a escancarar o etéreo
e
me retiro do inferno numa insônia insolente
símile
a abóbada astral de aberto peito
como
se a direção se desse só em descida
sem
dever nem direito que me dite ou esprema
sem
dantes divinizado distante da média e mídia
do
deserto desastre de demográfico edema
dos
amoucos mirmidões mulas aos mandamentos
pois
set quer seduzir-me se eu sair em quaresma
na
ponta da pirâmide ou no píncaro do templo
mas
no verdadeiro viés versatilmente crebro
pro
paraíso avéstico da árvore do havendo
nunca
investigado pra se ingerir iöunn
adversários
não há a anestesiar em crédulos
o
castrante conceito dum caminho só pros bons
que
transforma os servos da salvação pra sempre
em
penitência dos pais se prostrando em submissões
e
ex-votos dos avós como avos de agentes
de
mausoléus a mitos manufaturar ao pó
pra
seu múmico mundo de muitas habitações
esmigalhar
as mentes com a massa de mil mós
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