segunda-feira, 6 de outubro de 2014

389

quilíades de qualidades contenho e não sou nada
do que faço e esta a minha melhor e maior mania
e sem orgulho próprio nenhum portento parta 
o orgulho é guelras pro gás das grandes guerras
carência quase completa e complexa eudemonia
de humanidade útil de urubus que berram
o soberano sabe sobre a carnificina
da fortuna na foda da folga desempregado
mas cuidado ca vaidade velo que vela a vida
se só lê lindezas ledas nas linhas da mão que muge
à sua mamãe deidade tal denota o donatário
naqueles dali de baixo a beijar por babugem 
infelizes se fudendo feras nas fezes verde-
amarelas nem trocista seu troca-troca trotskista 
mas ninguém pode acusar-me no acaso abrangente
de egoísmo a escada pra nos erguer ao paraíso
apenas reconhecer se renegando raquítico
que este meu estado a existência visível
é a melhor das minhas miríades de qualidades
e só não é a melhor do mundo mais melódico 
por comodismo a conquista custeada pela cidade
mas me acusam de mau por não me mesclar ca malta
e esses são os péssimos sem um pio de si próprio
com métodos maquinais pra meio eu sob a capa 

Nenhum comentário:

Postar um comentário