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quilíades
de qualidades contenho e não sou nada
do
que faço e esta a minha melhor e maior mania
e
sem orgulho próprio nenhum portento parta
o
orgulho é guelras pro gás das grandes guerras
carência
quase completa e complexa eudemonia
de
humanidade útil de urubus que berram
o
soberano sabe sobre a carnificina
da
fortuna na foda da folga desempregado
mas
cuidado ca vaidade velo que vela a vida
se
só lê lindezas ledas nas linhas da mão que muge
à
sua mamãe deidade tal denota o donatário
naqueles
dali de baixo a beijar por babugem
infelizes
se fudendo feras nas fezes verde-
amarelas
nem trocista seu troca-troca trotskista
mas
ninguém pode acusar-me no acaso abrangente
de
egoísmo a escada pra nos erguer ao paraíso
apenas
reconhecer se renegando raquítico
que
este meu estado a existência visível
é
a melhor das minhas miríades de qualidades
e
só não é a melhor do mundo mais melódico
por
comodismo a conquista custeada pela cidade
mas
me acusam de mau por não me mesclar ca malta
e
esses são os péssimos sem um pio de si próprio
com
métodos maquinais pra meio eu sob a capa
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