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por
orgulho varonil de vaqueiro que viola
o
vácuo e vilipendia o vacum do sem luz faça
eu
fabrico fosfórico a fervilhante obra
e
os dias pra perpetuidade no poético prumo
com
o fim em si sem miasma por si mesma motivada
a
autotélica ópera porém se a outrem oportuno
meu
insueto não me incomoda mas instrumento não é
pra
muitos a matéria em si mesma inteira
o
sentido da vida da minha viga ao que vier
na
vingativa saga do sagrado sementeira
o
sumo bem pra sega sem cessar de si fanático
de
ser mal pras multidões na sua missão de beleza
a
verdade sou eu ser-aqui só-aí quando prático
contudo
nunca parado nem um pouco preocupado
com
o desenvolvimento ou despeito demográfico
do
humano mais uma utopia coletivada
entanto
com o meu único útil pra ultimatos
pois
só eu sou meu estado e estudo pra de apátrida
manter
o status sem pai um puta páreo da pérsia
nem
mãe sei lá que vênus de vagina com vulto
apartidário
a partir das palavras peripécias
pra
qualquer lado de lá ou no lar pro meu lúdico
porque
ateu dos homens em hotéis homiziados
e
dos numes exilados embolso sem escrúpulos
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