segunda-feira, 6 de outubro de 2014

391

a humanidade falada por francês e filisteu
é nada e não me custa constatar o na cara
e cada homem é algo embora aquele hebreu
e mais um brioso sóbrio pra satisfazer o sádico
apesar dum mundo e meio pois manadas já sem mama
somente são sedimentos pro saneamento básico
já eu sou tudo em tudo sem testemunho na praça
sei bem que meu opiário aos outros não é óbvio
mas nada me convence pois convencido de casa
eu sou mais que a massa de manobra a meus móbiles
se um homem não interessa por ingênio ou ingerência
por que seria sim o homem obscuro mais que óvnis
se ele não me maltrata pra eu mentar-lhe morto 
se não me causa bem pra que eu o beije como bênção
meu mais próximo entanto eu por mais eucarioto  
ou iscariotes que seja a sombra do santiamém
além jafé cão e sem somente eu me satisfaço
com os justos ou sem uma safada ou com cem
por isso ajo em ancião álgido no armário
ou acalorado calouro de quatro culpas na cama   
sempre como me aprazo se não há adversário
mais poderoso por perto e se pareço rápido
é pois não tenho tempo pra tragédia humana
apenas eternidade escalar por onde escapo 

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