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eu desminto e imito o inquice imanente

que ao se largar aos leões em seu largo costado

de filhinho do homem ou onagro onipotente

na cruz tem carregado a culpa dos eleitos

o faço porque os lenços lacrimais e os laços

de cabresto desfaço a desfazer dos desfeitos

contente por não conter nenhum capital pecado

pois de ferrar é ferrenha e foder não desdenha

minha saúde sexual e cerebral por contato

tanto que por paixão sem peso nem preaca

com palavras combatendo contra a compaixão

elétrico escrevo a elementar carga

de não ser voluntário com vontade de verdade

por amor camarada aos cúmplices meus coevos

e mesmo a ser álter alcanço só meu arrabalde 

tanto o próprio a priori por tão pouco de contrato  

quanto o que a imaginar impérios insere nervos

nas minhas limitações de literal literato

tanto o que em lobotômica lauda a loar me limita

em imitações inúmeras da invenção de orfeu

quanto o impróprio poeta a posteriori pepita 

em museus mas forasteiro que foge do financeiro   

em vida a dedilhar musas nas dissoluções de deus

se anestesiando a álcoois e acensão de dinheiro