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abandonai
o adonai no mais árido páramo
no
qual se originou pro oásis do vosso onfalo
expulsai
os espíritos pro ermo sem nem pássaros
não
vos ateis à alma que se abduz do corporal
como
ateus vosso ardor ateai pelos atalhos
eu
mesmo não abro mão no monumento mental
por
certeza nenhuma de néscio necessitado
de
ter o punho fechado pra fama dos farfalhos
desse
ufano fusco de farol fantasiado
ao
vagabundo vaso da vacuidade das gentes
só
oferto a fúria dum bem fibroso falo
e
o meu dígito infame a indigentes indigetes
sem
dispensar meu corpo de cabeçalhos e codas
pra
minha mente mangar dos métodos e teses
e
um torpor antepor aos altares antipodas
e
por meu servo self não sentir a essência
como
um poético mestre minha memória mente
a
inscientizar sentenças e censuras de certeza
às
procissões e rezas dos risíveis em romance
da
gaiata ciência a surrealistas sensciências
e
a descansar na sacada donde surge o saoshyant
do
enjoo messiânico de meter em si um mito
amalgama
o animoso e astrológico câncer
na
expiação sem cabimento a um castigado cabrito
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