quarta-feira, 1 de outubro de 2014

60

abandonai o adonai no mais árido páramo
no qual se originou pro oásis do vosso onfalo
expulsai os espíritos pro ermo sem nem pássaros
não vos ateis à alma que se abduz do corporal  
como ateus vosso ardor ateai pelos atalhos
eu mesmo não abro mão no monumento mental
por certeza nenhuma de néscio necessitado
de ter o punho fechado pra fama dos farfalhos
desse ufano fusco de farol fantasiado
ao vagabundo vaso da vacuidade das gentes
só oferto a fúria dum bem fibroso falo 
e o meu dígito infame a indigentes indigetes 
sem dispensar meu corpo de cabeçalhos e codas 
pra minha mente mangar dos métodos e teses
e um torpor antepor aos altares antipodas
e por meu servo self não sentir a essência
como um poético mestre minha memória mente
a inscientizar sentenças e censuras de certeza
às procissões e rezas dos risíveis em romance
da gaiata ciência a surrealistas sensciências
e a descansar na sacada donde surge o saoshyant
do enjoo messiânico de meter em si um mito
amalgama o animoso e astrológico câncer
na expiação sem cabimento a um castigado cabrito  

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