quarta-feira, 1 de outubro de 2014

62

eu nasci pra ser rei sem me rebaixar à reza
e morrerei deste modo a mangar sem soluçar 
me extremo ao eterno enquanto não vem a frieza
sem viver em viveiros a vexar com xariás
a euísta natureza de notável nobreza
sem meu destino magnífico eu mentir ou matar
aqui sendo melhor que no mundo dos mortos
humano porque divino sem dívidas a devas 
pois não me mancomuno em manias de mamotos 
a éticas mentiras ou morais maniqueístas
de comuns em comunas ou classistas em suas justas  
nem a názi-fascismos de fobias fetichistas
senão se me servirem pra satisfazer a lira
e sem saber da ciência da sagrada verdade
de verdades meus versos são variantes e listas
todas tão corajosas tal convêm a covardes
e assim sigo cético a me sustentar intacto
ao impacto assustador de alucinações de alzheimer 
por lendas mesopotâmias mentidas por mosaicos
desse pacto patético e o pato pra humanidade
com o pai pentatêutico que não presta conta aos fatos
e desse trato dela co dignitário diabo
em ato legalizado de ligação por legado
que selara a cela que será nosso cabo                         

Nenhum comentário:

Postar um comentário