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eu
nasci pra ser rei sem me rebaixar à reza
e
morrerei deste modo a mangar sem soluçar
me
extremo ao eterno enquanto não vem a frieza
sem
viver em viveiros a vexar com xariás
a
euísta natureza de notável nobreza
sem
meu destino magnífico eu mentir ou matar
aqui
sendo melhor que no mundo dos mortos
humano
porque divino sem dívidas a devas
pois
não me mancomuno em manias de mamotos
a
éticas mentiras ou morais maniqueístas
de
comuns em comunas ou classistas em suas justas
nem
a názi-fascismos de fobias fetichistas
senão
se me servirem pra satisfazer a lira
e
sem saber da ciência da sagrada verdade
de
verdades meus versos são variantes e listas
todas
tão corajosas tal convêm a covardes
e
assim sigo cético a me sustentar intacto
ao
impacto assustador de alucinações de alzheimer
por
lendas mesopotâmias mentidas por mosaicos
desse
pacto patético e o pato pra humanidade
com
o pai pentatêutico que não presta conta aos fatos
e
desse trato dela co dignitário diabo
em
ato legalizado de ligação por legado
que
selara a cela que será nosso cabo
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